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Na ultima semana de maio, depois das aulas na Oficina Oswald de Andrade, nós tivemos dois ensaios de

Dia 25/05/2019

Fizemos nosso primeiro aquecimento com uma prática de arte corporal chinesa. QI Gong perfumado, sob a condução de condução de Cláudio Gimenez. Tivemos presença de Ana Vitória Bella, que faz parte de nosso grupo de estudos. Trabalhamos sobre os textos para a abertura do trabalho. Ensaiamos “as anciãs”.

Textos se fazendo mais claros, na medida em que as experimentações de processam. Ensaios após ensaios e um clarear das ideias e do sentido das escolhas. “A arte vem daqui. Todas as intuições. Todas as ideias.”

“Alta noite na selva. A potência do ermo na unidade, claramente pressentida pelos ossos. Os ossos têm uma potencia de percepção não descoberta. os antigos sabiam disso. Potências desconhecidas. Os ermais do mundo. Os perfumes do nada. Os perfumes do abismo. Gigantescos dramas e tragédias perpassam todo espaço. o éter das coisas. Rondônia. Estava procurando lacunas desconhecidas que só poderiam ser achadas lá, e as achei. Que infinita alegria. Meus ossos emitiam pura luz. Pura luz.” (som dos maracás)

“Alta noite... (maracás)Tirei o meu maracá e comecei a tocar andando no meio da mata (maracás), tocava e caminhava como num rito. (maracás) Eram duas horas da manhã no meio da Amazônia. Percebi que o som do maracá limpava a energia da floresta... ( maracás) Alta noite na floresta. Ali ecoavam os sons das sementes, como

no inicio do mundo.”

Dia 26/05/2019

Aquecimento com o Qi Gong dos Símbolos e o Lian Gong, sob a condução e Cláudio Gimenez. Trabalho sobre “A Sagração da Primavera” com a música “Fronteira Ocidental”, de Guilherme Vaz. 1. (fagote) Aparição (caminhadas de costas) duas frases, como um “chamado”. 2. 1º coro. Pano vermelho no chão. 3. Na ocarina aparece o Velho ou a bruxa 3. 2ª parte 6x 8tempos sem coro e 6x8t com coro 4. Fagote (talvez uma rememoração dos caminhos percorridos com flashes das anciãs). Regina disse: “eu desmemorizo”

Dia 30/05/2019


Conversa sobre continuidade do projeto e escuta de fala do índio Alberto sobre um sonho que se tornou uma canção, que faz parte de “Manaos Musik”, de Guilherme Vaz. “Eu sonhei. Eu sonhei que os índios me matavam no meu sonho, mas não era... Eu acho que eu sonhei, bebendo essa bebida. Eu acho que eu sonhei que eu ia beber

essa bebida... A canção fala do porco. Eu matei um porco porque você me mandou matar para a festa. Era a bebida que queria me matar. Não eram os índios. Essa é a música do meu tio. O porco era o animal do pai.”

Imagem para cenário: chão de folhas secas e uma grande tela de fundo para a projeção do Guilherme Vaz, regendo.



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